segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

FIES 2106

O Ministério da Educação (MEC) vai divulgar nesta segunda-feira (1º) o resultado da pré-seleção na chamada única e a lista de espera do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). O resultado deve ser consultado pelo site http://fiesselecao.mec.gov.br.
Até 20h de sexta-feira (29), 547.230 candidatos fizeram a inscrição para tentar o benefício. Neste semestre, o Fies oferece 250.279 vagas de financiamento em 1.337 instituições de educação superior.
Cursos como engenharias, formação de professores e áreas de saúde têm a prioridade das vagas. O benefício também prioriza cursos com melhores índices de qualidade, com conceitos 4 e 5.
O Fies é uma das três principais iniciativas do governo federal na gestão do ensino superior. Enquanto o Sisu (Sistema de Seleção Unificada) seleciona para vagas em universidades públicas e o Prouni (Programa Universidade para Todos) concede bolsas em instituições particulares, o Fies oferece contratos de financiamento com foco em alunos de baixa renda.
Investimento
O MEC prevê investir R$ 18,7 bilhões em contratos do Financiamento Estudantil (Fies) neste ano. No ano passado, o governo utilizou R$ 17,8 bilhões para este fim.

Se avaliado apenas o investimento com o Prouni, de acordo com a Receita, a previsão é de que neste ano o governo deixe de arrecadar R$ 1,27 bilhão em impostos para custear bolsas em instituições privadas.

De acordo com o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2016, a previsão orçamentaria para o ano do ministério é de 96,5 bilhões. No ano passado, após o orçamento aprovado foi de 103,3 bilhões. O PLOA 216 ainda precisa ser aprovado no Congresso.

O Fies foi criado em 1999, quando foram destinados R$ 141 milhões para financiar o curso superior de alunos de baixa renda. No ano seguinte, em 2000, o gasto do governo subiu para R$ 854 milhões. Em 2008, os contratos de financiamento estudantis já ultrapassavam a casa de R$ 1,1 bilhões.

Novas regras
Somente pode se inscrever para concorrer a um contrato do Fies o estudante que fez o Enem(Exame Nacional do Ensino Médio) a partir da edição de 2010 e obteve média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos, além de nota na redação diferente de zero.

A partir de agora, os candidatos serão classificados de acordo com a nota do Enem. Em caso de empate, o critério será a maior nota na redação, seguida pelas maiores notas nas provas de linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas.
Além disso, é critério possuir renda familiar mensal bruta per capita de até dois salários mínimos e meio. Não pode participar do programa quem já tem um diploma de ensino superior.

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